Candidato, o que vale fazer pelo voto?
- Eliana Jorge Coach

- 25 de jun. de 2024
- 2 min de leitura

A corrida eleitoral é um período intenso e crucial na vida política de qualquer nação. No entanto, em busca de votos, muitos candidatos ultrapassam os limites da ética, comprometendo seus valores e a confiança da população. Neste artigo, discutiremos algumas práticas antiéticas comuns, os impactos dessas ações nos valores dos candidatos e o que podemos esperar daqueles que são capazes de tais atitudes depois de eleitos.
A compra de votos é uma das práticas mais condenáveis e comuns durante as eleições. Oferecer dinheiro ou benefícios em troca de votos corrompe o processo democrático e desrespeita o direito do eleitor a uma escolha livre e consciente.
Promessas Impossíveis
Fazer promessas grandiosas e irrealizáveis é uma tática comum para atrair votos. Candidatos que adotam essa prática sabem que não conseguirão cumprir suas promessas, mas utilizam-nas para ganhar a confiança dos eleitores de forma desonesta.
Frequentar Cultos Religiosos sem Pertencer à Congregação
Outra prática questionável é a participação em cultos religiosos de congregações às quais o candidato não pertence. Isso é feito com o objetivo de conquistar o voto dos fiéis, passando uma imagem de proximidade e comprometimento com a fé que, muitas vezes, não é genuína. Essa atitude pode ser vista como uma forma de manipulação emocional, explorando a espiritualidade das pessoas para ganhos políticos.
A adoção de práticas antiéticas compromete seriamente a credibilidade dos candidatos. Eleitores que descobrem tais ações tendem a perder a confiança nesses políticos, o que pode resultar em uma baixa adesão às suas propostas e ideias no futuro.
Quando um candidato opta por métodos desonestos para ganhar uma eleição, isso reflete uma erosão de seus valores morais. A disposição de enganar e manipular revela uma falta de integridade que pode se estender para além da campanha.
O Futuro de um Candidato Antiético
Um candidato que se vale de práticas antiéticas para se eleger provavelmente continuará a agir de forma corrupta depois de eleito. A corrupção na campanha é um indicativo de que o político pode recorrer aos mesmos métodos em sua gestão, comprometendo a eficiência e a transparência do governo.
Candidatos que fazem qualquer coisa pelo voto frequentemente colocam seus interesses pessoais acima dos interesses públicos. Uma vez no poder, é provável que busquem benefícios próprios e de seus aliados, em detrimento do bem-estar da população.
Candidatos que fazem promessas impossíveis ou manipulam informações para se eleger geralmente não têm compromisso com a execução de suas propostas. Isso resulta em uma administração marcada pela ineficiência e pela frustração dos eleitores.
A busca pelo voto a qualquer custo é prejudicial não apenas para o processo eleitoral, mas também para os valores e a integridade dos candidatos. Eleitores devem estar atentos a essas práticas antiéticas e exigir transparência e honestidade de seus representantes. Somente assim será possível construir uma democracia sólida e confiável, onde o respeito pelos valores morais e éticos prevaleça sobre a ambição desmedida pelo poder. Eliana Jorge é Consultora de Empresas, formada em Administração de empresas e Pós Graduada em Gestão de Negócios, foi Professora de ADM na FNSL - Faculdade Nossa Senhora de Lourdes e no SENAC. Filiada ao Partido NOVO 30, Pré Candidata a Vice Prefeita de Porto Seguro/BA.







Comentários